EMPREGABILIDADE
Eleny Pollachi
Hoje é comum certo sentimento de culpa em algumas pessoas que, após sucessivas tentativas em melhorar sua situação profissional e financeira, não conseguem o sucesso esperado.
Por mais que comprovem sua total dedicação e competência em determinada área, terminam por demonstrar atitudes obstinadas, ansiosas ou depressivas, resultando no afastamento das possibilidades de progressão profissional.
O mercado profissional, e a própria empregabilidade, exige a aliança da competência profissional à forma de apresentação e exposição de idéias e credenciais, conquistando contatos produtivos e memoráveis para si mesmo e para o outro. Este ponto - qualidade de contato - acaba sendo importante, e mesmo decisivo, para a ampliação das possibilidades de um trabalho mais gratificante, com novos desafios e responsabilidades.
Na tentativa de atingir estes objetivos, muitas vezes fazemos isso de forma obstinada, insistindo numa idéia e numa forma de agir sem criatividade, repetindo sempre um mesmo padrão.
A ansiedade desmedida, companheira da obstinação, bloqueia a essência pessoal, fazendo com que as pessoas vejam e sintam insegurança ou imaturidade. Na ansiedade é como se fossem liberados neons para todos os lados. As pessoas podem até gostar do efeito num primeiro momento, mas não percebem o que é para ser expresso de verdade ou, ainda pior, podem não gostar disso, pois percebem a ansiedade como agressividade ou artificialismo. Do mesmo modo, se afastam sem que o contato ocorra de fato, impedindo o sucesso na comunicação.
Por outro lado, há aquelas pessoas que estão deprimidas ou pouco energizadas e, por isso, não se sentem em condições de fazer um movimento para alterar uma situação que, apesar de difícil e restritiva, é vista como única saída. Seguem carregando este peso vida afora, abrindo mão de seus desejos na esperança de que algo aconteça.
Permanecer no trabalho à frente de situações desafiadoras, obtendo desenvolvimento profissional, exige competência e, sobretudo, qualidade de contato consigo mesmo e com o outro, ou seja: autoconhecimento.
Mesmo assim, a empregabilidade está continuamente
Este é um grande desafio pessoal!
= Investir na formação e na constante ampliação de conhecimentos, técnicas e tecnologias.
= Desenvolver a flexibilidade e a capacidade de negociação.
= Desenvolver um diferencial competitivo.
= Estabelecer contatos e fazer parte da rede.
= Cuidar do layout e do design de serviços ou produtos.
= Descobrir soluções de problemas.
= Manter a idoneidade e a ética.
= Cuidar da saúde mental e física.
= Comunicar-se clara e objetivamente.
= Preocupar-se com a aparência e com o grau de visibilidade.
= Ser criativo, dinâmico e pró-ativo.
= Agregar valores.
= Manter equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
As empresas têm a preocupação de atrair, desenvolver e manter os talentos que são geradores e irradiadores de conhecimento, que fortalecem a rede interna de colaboradores e a ampliam para novas parcerias externas.
Não é mais admissível estar à frente de um grupo ou participar de um projeto no qual a troca de informações, impressões e propostas são matéria-prima para o objetivo final, sem que a participação individual esteja alicerçada em total confiabilidade pessoal e respeito incondicional à ética.
Em plena era da informação virtual, o bom e velho "olho no olho", a escuta atenta, a fala sincera, o abraço de acolhida ou a comemoração compõem um aroma que envolve todos, tornando as relações mais verdadeiras, prazerosas e memoráveis.
Eleny Pollachi é consultora de Qualidade de Vida, educadora, terapeuta e responsável por oficinas pedagógicas e terapêuticas para profissionais das áreas de educação, saúde e recursos humanos.
ARTIGO DO
JORNAL CARREIRA & SUCESSO - 150ª. EDIÇÃO
Fonte: www.grupocatho.com.br
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